sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Novidades...

Você que frequenta O Meio É Pra Dançar já deve estar pensando que tá faltando o texto da semana, né? Pois é... Mas não é preguiça nossa não! É que estamos preparando uma surpresa pra você, que se pergunta a diferença entre as principais nuances do forró... Xaxado, Baião, Forró, Arrastapé, Xote, todos eles demonstrados com muita simpatia EM VÍDEO.

Ahn, mas isso não é especial?

Espera até ver quem foi que gravou com a gente...

Os vídeos devem sair logo depois do feriado, então FIQUE LIGADO NO BLOG! E divulgue praquele seu amigo forrozeiro, pra sua vizinha, pra TODO MUNDO!

E aí, nos vemos logo?


Panda
@pandorf

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Onde aprender a dançar forró?

Quem começa a dar seus primeiros passos na dança, já deve ter se perguntado: onde devo aprender a dançar forró?

Será melhor procurar uma escola de dança ou aprender “na raça”? “Meter as caras” ou falar com aquele rapaz/moça que dança super bem na balada e fazer aulas com ele/a?
Como tudo na vida, há vantagens e desvantages em cada uma das escolhas.

Essa semana vamos discutir esse assunto, comentando as diferenças entre aprender em escolas especializadas x aprender dançando.

* Aulas em escolas/professor particular
Vantagens: Excelente pra aprender passos básicos e identificar as diferenças de ritmos, aprendendo o que se pode fazer em cada um: onde colocar a mão, como conduzir e se deixar conduzir. Ter um ‘modelo’ a seguir. Pode ser muito útil pra quem nunca dançou.
Desvantagens: A dança pode ficar muito técnica, com movimentos muito quadrados, duros. No começo, especialmente, pode-se pecar por falta de ‘sentimento’ e leveza nos movimentos. Não se vê brincadeiras, malandragens, sorrisos. As aulas são repetitivas, o que pode ser desestimulante no decorrer do aprendizado.

* Aprender na raça
Vantagens: Ter contato com diversas formas de dançar. Ao dançar com diferentes parceiros, entende-se mais rapidamente que a dança deve ser confortável para ambos. Dança-se com mais prazer, brincadeira e um pouco mais de leveza.
Desvantagens: É difícil entender as diferenças do ritmo, como fazer os passos corretamente.

Informação importante!
Em ambas formas de aprendizado, deve-se ter cuidado para não virar um clone do seu professor.

A dança é uma forma de se expressar e se relacionar com o mundo. Toda pessoa tem vícios e uma maneira única de dançar.

Dica: Saia bastante pra dançar! Frequente diferentes lugares. Além de conhecer pessoas bacanas, poderá descobrir formas únicas de manifestação desse ritmo contagiante!

Conseguir sincronizar seu coração com cada tipo de forró leva tempo. Com a prática, você acaba criando estilo próprio, o que torna a dança mais divertida e muito mais bonita!

Conclusão: Não importa o método utilizado para aprender a dançar, o importante é se divertir!

Lembre-se: dançar é como beijar na na boca! Cada um tem seu jeito, que combina ou não com de outra pessoa.

Então, bora dançar forró!

Juliana Neves @julis_neves

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Rootstock 2010 - Plantação de sorrisos

Em 09 de outubro de 2010 iniciou-se o 9º Festival de forró pé-de-serra, o tão famoso e comentado “Rootstock”.  4 dias e 3 noites de muito forró.

Realizado em uma Estância localizada em Cabreuva (pouco mais de uma hora de São Paulo) o evento contou com a presença de diversas bandas e artistas renomados do nosso Forró, sendo 21 bandas programadas, 5 Djs discotecando apenas com discos de vinil e mais três atrações surpresas (Duani, Diego Oliveira e Trio Bastião – vencedor do FENFIT 2010).

Evento super organizado com espaço para camping e chalés, contava com piscina e quadra de futebol para diversão extra. Dois palcos garantiam os shows à beira da piscina durante o dia e à noite no espaço coberto; Havia ainda o restaurante para o café-da-manhã e almoço inclusos no valor ingresso e uma lanchonete para refeições extras.

O público literalmente vinha dos quatro cantos do país, provocando uma mistura de sotaques e trejeitos que formavam um só grupo unido por um ideal: o amor pelo forró.

Resultado? Diversão garantida e alegria na certa.

Mesmo com poucas horas de sono e clima frio, a galera não perdia um só show com expressões e sorrisos estampados na face; Era até hipocrisia perguntar, ao acordarmos: “Bom dia, tudo bem???”...Tudo bem? Tudo ótimo! Alguém conseguiria não estar bem em um evento tão maravilhoso quanto este!?!?!

Na despedida e volta pra casa lágrimas antecipadas de saudades corriam no rosto de alguns e o coração apertado de outros batia tão forte quanto as zabumbas e chorava tanto quanto as sanfonas que animaram as noites e dias desta festa.

Pois é, se a intenção dos organizadores do Festival foi semear sorrisos, a colheita foi excepcionalmente proveitosa!!!

Tássia Miradouro

terça-feira, 5 de outubro de 2010

10 anos!

“Deveriam vender pés novos na lojinha, não acha?!”. Certamente essa é a pergunta que nos faz entender como foi a maratona forrozeira de 10 horas no último sábado, dia 02/10, no Canto da Ema.

Claro que não estamos falando de Itaúnas, onde 10 dias não são suficientes para todo o forró a ser dançado ou o Roots, ao longo de seus 04 dias de puro pé-de-serra, mas a comemoração não deixou a desejar àqueles que queriam dançar e ouvir nossa música predileta!

Dançar talvez não tenha sido muito fácil, mas para quem chegou cedo e saiu tarde, como eu, dançou (muito!) e com um pouquinho de paciência conseguiu aproveitar tudo o que a casa tinha de melhor. Como sempre o espaço estava muito limpo (pelo menos nas 06 primeiras horas!), seguro e os shows estavam muito bem organizados.

As bandas foram um show a parte! Iniciando com Dona Zefa, passando por Triângulo Caraíva, Rastapé, Trio Virgulino, Peixe Elétrico, Meketrefe, Tiziu, Arleno Farias, Mestrinho (Trio Juriti), Chambinho, Trio Bastião, Trio Alvorada e fechando com toda a tradição do Trio Sabiá todos conseguiram cantar e fazer dançar um apertado salão. Cada metro quadrado valia ouro!

Quem decidiu chegar mais tarde, lutou por algo a mais que espaço. Até a chapelaria acabou! Às 2:30 da manhã, a fila era digna de último forró do ano! Ir ao banheiro era sinônimo de espera... mas ainda assim valia a pena toda a expectativa de imaginar qual seria a próxima banda!

O frio ajudou a segurar a onda do calor dentro da casa lotada, e diversas manobras foram utilizadas para conseguir aguardar até o café-da-manhã. Paciência, claro, era a melhor delas. Não dava pra não se estressar a cada empurrão, era inevitável! Ficar na pista, dançar juntinho (mesmo um belo baião) ou até dançar entre as cadeiras eram algumas alternativas usadas para não deixar o corpo esfriar. Até uma roda de 10 amigos para “marcar território” ajudou quando o assunto era a vontade de rodopiar!

E no fim da noite, quando os pés doíam, o cabelo já bagunçado, o suor até o gogó e a única coisa intacta era a vontade incessante de que os shows não acabassem. O que fazer? Conversar e fazer novos amigos! E muitos tiveram que se contentar apenas com isso. Mesmo assim, foi possível ver lábios transformados em sorrisos até o dia amanhecer.

E tome forró!

Tânia Vieira