terça-feira, 5 de outubro de 2010

10 anos!

“Deveriam vender pés novos na lojinha, não acha?!”. Certamente essa é a pergunta que nos faz entender como foi a maratona forrozeira de 10 horas no último sábado, dia 02/10, no Canto da Ema.

Claro que não estamos falando de Itaúnas, onde 10 dias não são suficientes para todo o forró a ser dançado ou o Roots, ao longo de seus 04 dias de puro pé-de-serra, mas a comemoração não deixou a desejar àqueles que queriam dançar e ouvir nossa música predileta!

Dançar talvez não tenha sido muito fácil, mas para quem chegou cedo e saiu tarde, como eu, dançou (muito!) e com um pouquinho de paciência conseguiu aproveitar tudo o que a casa tinha de melhor. Como sempre o espaço estava muito limpo (pelo menos nas 06 primeiras horas!), seguro e os shows estavam muito bem organizados.

As bandas foram um show a parte! Iniciando com Dona Zefa, passando por Triângulo Caraíva, Rastapé, Trio Virgulino, Peixe Elétrico, Meketrefe, Tiziu, Arleno Farias, Mestrinho (Trio Juriti), Chambinho, Trio Bastião, Trio Alvorada e fechando com toda a tradição do Trio Sabiá todos conseguiram cantar e fazer dançar um apertado salão. Cada metro quadrado valia ouro!

Quem decidiu chegar mais tarde, lutou por algo a mais que espaço. Até a chapelaria acabou! Às 2:30 da manhã, a fila era digna de último forró do ano! Ir ao banheiro era sinônimo de espera... mas ainda assim valia a pena toda a expectativa de imaginar qual seria a próxima banda!

O frio ajudou a segurar a onda do calor dentro da casa lotada, e diversas manobras foram utilizadas para conseguir aguardar até o café-da-manhã. Paciência, claro, era a melhor delas. Não dava pra não se estressar a cada empurrão, era inevitável! Ficar na pista, dançar juntinho (mesmo um belo baião) ou até dançar entre as cadeiras eram algumas alternativas usadas para não deixar o corpo esfriar. Até uma roda de 10 amigos para “marcar território” ajudou quando o assunto era a vontade de rodopiar!

E no fim da noite, quando os pés doíam, o cabelo já bagunçado, o suor até o gogó e a única coisa intacta era a vontade incessante de que os shows não acabassem. O que fazer? Conversar e fazer novos amigos! E muitos tiveram que se contentar apenas com isso. Mesmo assim, foi possível ver lábios transformados em sorrisos até o dia amanhecer.

E tome forró!

Tânia Vieira

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